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Mercado de publicidade online movimentou US$ 1,99 bilhão neste ano no Brasil, cifra 40,2% superior ao montante de US$ 1,42 bilhão registrado no ano passado
Os dados são da consultoria eMarketer e mostram um aumento expressivo nos gastos com publicidade digital nos últimos dois anos. A empresa atribui a expansão a idade relativamente jovem da população brasileira e a pequena base de anunciantes. Soma-se a isso, uma classe média crescente.
A eMarketer observa que, apesar disso, quando comparado ao mercado internacional, o Brasil responde por apenas a metade dos gastos com publicidade digital da média mundial. A consultoria recorre a dados da IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau) os quais mostram que a TV ainda abocanha a maior parte do bolo publicitário no país, embora a internet já tenha ultrapassado a mídia impressa.
Em 2013, os gastos com publicidade digital devem atingir US$ 2,39 bilhões, um crescimento anual de 20%. No ano seguinte, a estimativa é que o investimento em anúncios online atinja US$ 3,06 bilhões, uma elevação de 28%.
Fonte: Exame
13:53
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Posted by Dayane Iglesias |
Especializada em monitoramento e interação em mídias sociais, Scup observou uma amostra de 12.407.953 posts e comentários na rede social no primeiro semestre de 2012
Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 31/07/2012
sylvia@mundodomarketing.com.br
Aos domingos, o período com maior volume de postagens ocorre entre 22h e 23h; às segundas e terças, entre 21h e 22h; às quartas, das 11h às 12h; às quintas, das 21h às 22h; às sextas, das 11h às 12h, e, aos sábados, entre 19h e 20h.


13:45
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Posted by Dayane Iglesias |

São Paulo – A época de vendas de Natal é boa para engordar o faturamento, garantir o resultado do ano e conseguir novos clientes. Para os especialistas, este é o momento em que as pessoas estão mais dispostas a gastar, com bônus e 13º salário no bolso, e ficam mais propensas a conhecerem marcas novas.
Para os empreendedores, o desafio é conseguir, mesmo em meio à loucura das vendas de final de ano, agradar o cliente e garantir que ele volte e ainda leve outros consumidoresaté o local ao longo do ano,
André Ortiz, professor da FGV e consultor empresarial, diz que a dica é agradar o cliente. “Como é o primeiro contato é preciso encantar o cliente com prestação de serviço diferenciada”, diz Ortiz.
Para Carlos Cruz, diretor do IBVendas, conquistar a confiança é fundamental para ganhar o consumidor. “O grande segredo para conquistar a confiança é focar e estar preocupado em ajudar o cliente a tomar as decisões de compra”, explica Cruz.
1. Ofereça comodidade
Apesar do clichê, muitas vezes a primeira impressão é mesmo a que fica. Se o cliente não for bem atendido na pequena empresa ele não deve voltar. Por isso, encantá-lo desde a entrada é essencial e pode exigir pequenas ações. “Pode ser oferecendo estacionamento, um café, um brinde ou mesmo atendimento especializado”, diz Ortiz.
Descubra que tipo de comodidade seu cliente valoriza ou que faz com que ele deixe de comprar no seu negócio e invista nisso para aumentar as vendas.
2. Treine a equipe
De nada adianta oferecer comodidade com um mau atendimento. O cliente precisa encontrar no vendedor uma espécie de consultor, que vai ajudá-lo a resolver um problema. “O que faz ter confiança é se sentir realizado e ser atendido por um vendedor que conheça bem o produto”, explica Cruz.
Para garantir um bom atendimento, é preciso treinar e motivar os funcionários. “A rotatividade é muito grande e o funcionário só fica se gostar do ambiente e do respeito do patrão. Preocupe-se em treinar a equipe. Não adianta investir em software e loja, se a equipe estiver desmotivada”, diz Ortiz.
3. Crie um banco de dados
Criar um banco de dados dos clientes ajuda a estreitar a relação com o consumidor. “No varejo, essa é uma das épocas que alguns segmentos mais vendem e os empresários podem aproveitar para fazer um cadastro para uma ação durante o ano”, diz Cruz.
Além disso, é importante ter estratégias de pós-vendas para manter o relacionamento com os consumidores e melhorar o negócio. “É importante ligar, mandar e-mail, sms ou contatos nas redes sociais para saber se ele foi bem atendido ou faltou algo que ele procurou”, ensina Ortiz.
4. Ofereça recompensas
Deixar o cliente feliz é, sem dúvida, mais vantajoso para as empresas. “Nada mais vende do que publicidade gerada de maneira espontânea”, diz Ortiz. Segundo ele, o papel do gestor é criar um cliente que indique a marca. “A empresa pode pensar em criar um elo”, opina. Uma das sugestões é oferecer algum tipo de recompensa para quando um novo cliente chega ao local através de indicação, como um brinde para quem o levou.
5. Faça perguntas
A aproximação do vendedor com o cliente é também crucial para fazê-lo confiar na empresa. Além de conhecer bem o produto e ser educado, o profissional precisa fazer perguntas que levem o consumidor à decisão de compra. “O vendedor faz perguntas para entender o perfil do cliente, identificar as necessidades e oferecer produtos adequados. Mesmo se ele tiver que atender vários clientes ao mesmo tempo, precisa tentar manter contato visual”, afirma Cruz.
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-dicas-para-conquistar-a-confianca-dos-clientes?page=2
13:44
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Posted by Dayane Iglesias |
ABRIL
- 01 – Dia da Mentira: muita gente aproveita o dia para fazer brincadeiras e pegadinhas, você pode participar colocando alguma mensagem divertida nas redes sociais. No Pinterest dá pra encontrar diversas receitas de comidas que parecem ser o que não são, você pode elaborar um tutorial ou compartilhar imagens para entrar na brincadeira.
- 07 – Dia do Jornalista: que tal colocar uma homenagem a esse profissional no Facebook ou Twitter? Ou, se você vende produtos que se encaixam nessa categoria, pode até dar uma dica de presentinho criativo.
- 26 – Dia do Frete Grátis: já prepare-se antecipadamente para oferecer frete grátis na sua loja! Faça imagens e mensagens de divulgação para espalhar nas redes sociais e avise os clientes, é uma boa oportunidade de melhorar as vendas.
- 13 – Dia Internacional do Beijo: se em Fevereiro tivemos o dia do Amor, agora é a vez dos beijoqueiros. Também é uma data interessante para mensagens divertidas e criativas, incentive o clima romântico que o dia tem, e se for caso, você pode até oferecer produtos que tenham a ver com o tema, como coisas com ícones de boquinha, por exemplo.
- 14 – Dia Internacional do Café: um dia muito bem comemorado por essa bebida deliciosa! Que tal colocar curiosidades sobre a história do café nas redes sociais? Quem trabalha com design gráfico pode oferecer freebies de imagens para download e impressão. Com o clima mais fresco do Outono, outra ideia é compartilhar receitas diferentes que levam a bebida.
- 19 – Dia do Índio: é legal colocar uma homenagem nas redes sociais, principalmente de conscientização de como vivem os índios no Brasil atualmente. Essa data também é bem comemorada nas escolas, e pode ser usada como uma brincadeira entre as crianças para aprenderem mais sobre nossa história.
- 21 – Tiradentes: o feriado cai em um domingo, então é um dia perfeito para descansar e relaxar.
- 27 – Dia Mundial do Design: o design está presente em quase todos os momentos do nosso dia a dia! Ele é responsável por fazer nossa vida melhor e mais fácil, criando soluções para as necessidades que temos, da roupa que vestimos até a escova de dentes, do carro aos móveis da nossa casa, tudo envolve design. Então é bacana homenagear essa profissão, não é? Este é o dia perfeito para deixar a criatividade fluir e colocar mensagens diferentes nas redes sociais! se você vende produtos que se encaixam nessa categoria, pode até dar uma dica de presentinho criativo. E como cai no sábado, você também pode aproveitar para visitar galerias e exposições de design.
- 28 – Dia da Sogra: uma boa oportunidade para oferecer produtos para presentear quem ama sua sogra, apesar das piadinhas sempre presente! Você pode dar dicas de produtos masculinos e até colocar uma mensagem divertida comemorando o dia.
11:34
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Posted by Dayane Iglesias |
O marketing direto serve para estreitar o relacionamento entre a empresa e seus clientes (reais e potenciais). Ele foca os esforços em um público específico, que tem interesse real no produto ou serviço oferecido. Esse tipo de marketing vem se tornando uma das principais maneiras de se chegar ao consumidor, pois garante que a verba não seja desperdiçada com um público que não tem interesse por determinado assunto.
Veja a seguir algumas estratégias básicas que você pode seguir na hora de desenvolver sua campanha:
1. O primeiro passo para quem quer fazer uma boa campanha de marketing direto é selecionar o público-alvo. Não se faz marketing direto “para todos”, é preciso saber quem são as pessoas com quem se deseja falar. Neste ponto, quanto mais precisa for sua definição de público-alvo, melhor!

2. Determine o propósito da sua ação antes de selecionar a ferramenta que será utilizada. É o lançamento de um produto? Uma pesquisa de opinião? Deseja criar tráfego para sua loja, site, evento ou outro? Existem muitas possibilidades, cabe a você decidir qual é o objetivo a ser perseguido. Apenas depois de tomar essa decisão será possível saber qual a melhor ferramenta, como mala direta, e-mail marketing ou telemarketing.
3. Teste o potencial do banco de dados selecionado dirigindo a ação à apenas alguns. Por exemplo, antes de enviar um catálogo para todo o banco de dados escolhido mande para apenas 500 pessoas e rastreie os resultados obtidos. Dessa forma você conseguirá saber se a segmentação do público-alvo foi feita adequadamente. Caso o resultado obtido seja muito ruim a segmentação deverá ser revisada.
4. Dê um prazo de ação para encorajar o destinatário a responder logo. Colocações como “só esta semana” fazem com que os interessados se prontifiquem a agir, enquanto um prazo indeterminado leva à postergação.
5. Inclua um incentivo para ação: descontos, brindes, etc. Isso faz com que os interessados partam para a ação mais depressa, o que é muito importante para que se consiga rastrear o resultado obtido (imagine tentar rastrear o resultado de uma ação que leva meses! Muito provavelmente você irá perder o controle).

6. Caso sua ação de marketing direto seja feita através de e-mail marketing lembre-se de enviar apenas para aqueles que solicitaram os e-mails, caso contrário será spam. Esse é o grande desafio do e-mail marketing, tão utilizado hoje em dia: é preciso ter um banco de dados de clientes que desejam recebê-lo. Vale lembrar que na maioria dos casos o spam traz uma imagem negativa para a empresa e pode afetar sua credibilidade.
7. Por fim, lembre-se de que as ações de marketing direto devem ser sistêmicas e permanentes. Não adianta anunciar apenas promoções e lançamentos: trata-se de um relacionamento com o consumidor e como em qualquer relacionamento é necessário se fazer presente. A marca deve estar sempre visível então utilize qualquer oportunidade para falar com seu público, tais como datas comemorativas, eventos, etc.
Fonte: http://www.printi.com.br/blog/7-estrategias-de-marketing-direto-para-iniciantes
12:38
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O conceito surgiu no início dos anos 90, devido a uma inversão da relação oferta X demanda. Saímos de um mercado onde, historicamente, a demanda excedia a oferta. Ingressamos - definitivamente - em um mercado onde a oferta excede, em muito, a demanda. Com essa mudança, cresceu muito a importância dos intermediários (Distribuidores/Atacadistas e Varejistas) na distribuição.
Em sua tradução literal, a expressão inglesa que dá título a esse assunto significa os esforços de marketing feitos pelos fabricantes para auxiliar seus canais de distribuição a vender produtos. Mais genericamente, significa a otimização/evolução da relação entre o Fabricante e o Distribuidor.
As pessoas costumam reduzir o Trade Marketing a um simples conceito de marketing que tem como objetivo otimizar o merchandising, quando na realidade o Trade Marketing é bem mais que isso , pois seu foco fundamental é unir as necessidades dos consumidores, com as necessidades do varejo com a oferta de sua marca. Antigamente se dizia que o bom vendedor conhecia muito bem seus produtos e serviços. Isso já não é mais suficiente. Além de conhecer seu próprio mix de produtos, o vendedor tem que conhecer o negócio do cliente. No mínimo tão bem quanto ele. De preferência, melhor do que ele.
Tempos atrás, a ação do varejista não era vista como estratégica e era entendida apenas como uma etapa entre o fabricante e o consumidor final, o Trade Marketing entende que o contato do consumidor com o produto e com o ambiente competitivo acontece no ponto de venda e que no momento de decisão de compra a estratégia de marketing tem que estar visível para o consumidor. A influência que o varejista tem junto ao consumidor final deve ser gerenciada para que o consumidor final consiga enxergar a estratégia de marketing estabelecida pela empresa.
Isso significa adaptar os produtos, as políticas e as estratégias de marketing da marca, de modo a atingir o consumidor nos pontos de venda, atendendo da melhor maneira possível as necessidades de clientes estratégicos e canais comerciais específicos.
Portanto, embora a atividade mais visível do Trade Marketing seja a de propaganda, promoção e merchandising no ponto de venda, temos que lembrar que são desenvolvidas também estratégias relacionadas ao mix de produtos, preços, vendas, serviços e logística, sistemas de informações, resultados e rentabilidade.
Até pouco tempo, o Trade Marketing era uma ferramenta dominada por poucos e escondida dentro de grandes empresas, mas agora se fortaleceu, saiu das grandes corporações e ganhou o mercado.
11:26
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Posted by Dayane Iglesias |
No Brasil, até o início dos anos 60, praticamente todo o esforço da indústria junto aos pontos de revenda restringia-se à distribuição, pelas mãos dos vendedores, de um singelo jogo de materiais de ponto-de-venda: um cartazete de balcão, gerado a partir do mesmo fotolito dos anúncios impressos, um cartaz para paredes ou colunas, um expositor de balcão, feito de madeira ou arame, para produtos de pequeno porte ou, eventualmente, um expositor de solo, com os mesmos materiais para produtos um pouco maiores.
Produziam-se também pequenos folhetos (volantes) com informações sobre os produtos, versados em linguagem dirigida ao consumidor e em tiragens que mal chegavam às lojas.
Com o tempo, começaram a proliferar os materiais aéreos (bandeirolas) e alguns precursores dos “banners”, para fundos de vitrinas. Mas essas peças rendiam pouco. Grande parte dos lojistas nem as recebiam, grande parte dos vendedores nem as entregavam e, eventualmente, quando ganhavam espaço nas lojas, não permaneciam lá por mais do que alguns dias.
Os fabricantes não gostavam de investir nesses materiais. E seu esforço de “selling-out” (apoio às vendas do revendedor) acabava restringindo-se às campanhas de propaganda e aos indefectíveis “broad-sides” contendo o anúncio dos lançamentos e de suas campanhas de propaganda, usados pelos vendedores para incentivar os lojistas a “dar um pedido”.
Em 1964, montamos na Philips brasileira o departamento central de promoção de vendas, que tinha, como missão, “fazer de cada revendedor um melhor revendedor”, e lançamos a primeira revista do País dedicada especificamente à veiculação de informações de interesse específico dos revendedores, no bojo de um programa periódico de “orientação, apoio e estímulo” para as lojas, que incluía desde o treinamento de balconistas até serviços para layout e decoração de lojas, passando por campanhas de incentivo com prêmios para o varejo e seus funcionários.
Sem esse “batismo”, iniciamos, provavelmente, a primeira ação sistemática de trade marketing com efeito no País, pelas mãos de 16 profissionais sediados nas principais capitais brasileiras, treinados intensivamente ao longo de noventa dias antes de iniciar seu trabalho em campo, com tudo o que se sabia, na época, sobre o “marketing do varejo”.
Alguns desses profissionais chegaram a ser, convidados por grandes revendedores, os primeiros “gerentes de marketing” de estabelecimentos de varejo no Brasil.
Já em 1967, com o advento dos supermercados e com a aceleração da multiplicação em redes dos grandes magazines e outros tipos de estabelecimentos varejistas, empresas líderes como a Nestlé, a (então) Gessy-Lever, Palmolive, Gillette e Johnson, entre outras, popularizaram o conceito de “merchandising” como atividade típica de apoio aos lojistas e iniciaram o processo de expansão de suas equipes de promotores de vendas (encarregados de atuar na área de "selling-out") para números além do seu efetivo de vendedores (encarregados do trabalho de “selling-in”).
Em 1969 montamos para um distribuidor da Coty, que atuava exclusivamente junto a médios e pequenos revendedores na capital de São Paulo, a primeira equipe de vendas do Brasil (com 23 pessoas), que tinha como responsabilidade básica “conquistar e manter uma rede numerosa de revendedores ativos e dinâmicos para seus produtos”. O título oficial desses vendedores era “promotores de desenvolvimento de revendas”.
Fazia parte de seu compromisso obter pedidos das lojas que atendiam mas, no cabeçalho de seu talão de pedidos, lia-se “pedido para suprimento / reposição de estoques do revendedor”. Sua função básica era ajudar os revendedores a vender, e seu sucesso, na época, foi tão grande que o distribuidor, em seis meses, expandiu sua atuação por demanda da Coty para cobrir todos os revendedores (inclusive os grandes) na capital e interior de São Paulo, sul de Minas e norte do Paraná, com mais de 120 profissionais.
Essa empresa concentrava toda sua atenção às vendas do revendedor, as quais eram apenas uma conseqüência automática, tanto que, junto a um grande número deles, foram celebrados contratos de longo prazo para suprimento e reposição programada de estoques.
E assim pode ser para todas as empresas que se dedicarem ao apoio sistemático das vendas de seus revendedores através de campanhas e ferramentas consistentes de “selling-out”.
1. Transformando esforços esporádicos e isolados de apoio aos revendedores em campanhas periódicas ("pacotes" sazonais) de orientação, apoio e estímulo.
2. Reunindo, em cada “pacote” suas campanhas de propaganda – direta e cooperativa – voltadas para o consumidor, ações e materiais de ponto-de-venda, treinamento e incentivo para balconistas e outros atendentes do varejo.
3. Reciclando todos os componentes de sua força de vendas (vendedores, supervisores e gerentes) para que atuem como verdadeiros e autênticos “trade marketeers” capacitados a negociar previamente com os revendedores selecionados esforços cooperativos e comprometimento, de parte à parte, para a melhoria da posição de seus produtos em cada loja, de acordo com seu verdadeiro potencial.
4. Criando e realizando campanhas específicas de “baixa estação” para garantir que seus resultados atinjam o “auge” nas melhores datas promocionais.
5. Realizar um trabalho de “marketing de relacionamento” de primeira linha com o pessoal das áreas de vendas dos revendedores, em cada loja.
6. Negociando, na maior extensão possível, contratos periódicos (anuais ou semestrais) de suprimento e reposição automática de estoques para garantir que seus seguidos contatos com os revendedores sejam dedicados muito mais à discussão dos temas ligados à venda de seus produtos do que à sua compra (“Não propomos que você compre. Propomos que você venda!”).
Roberto Lira Miranda (mirandaroberto@uol.com.br) é consultor empresarial e autor do livro Você vende para as lojas ou através das lojas?.
Produziam-se também pequenos folhetos (volantes) com informações sobre os produtos, versados em linguagem dirigida ao consumidor e em tiragens que mal chegavam às lojas.
Com o tempo, começaram a proliferar os materiais aéreos (bandeirolas) e alguns precursores dos “banners”, para fundos de vitrinas. Mas essas peças rendiam pouco. Grande parte dos lojistas nem as recebiam, grande parte dos vendedores nem as entregavam e, eventualmente, quando ganhavam espaço nas lojas, não permaneciam lá por mais do que alguns dias.
Os fabricantes não gostavam de investir nesses materiais. E seu esforço de “selling-out” (apoio às vendas do revendedor) acabava restringindo-se às campanhas de propaganda e aos indefectíveis “broad-sides” contendo o anúncio dos lançamentos e de suas campanhas de propaganda, usados pelos vendedores para incentivar os lojistas a “dar um pedido”.
Em 1964, montamos na Philips brasileira o departamento central de promoção de vendas, que tinha, como missão, “fazer de cada revendedor um melhor revendedor”, e lançamos a primeira revista do País dedicada especificamente à veiculação de informações de interesse específico dos revendedores, no bojo de um programa periódico de “orientação, apoio e estímulo” para as lojas, que incluía desde o treinamento de balconistas até serviços para layout e decoração de lojas, passando por campanhas de incentivo com prêmios para o varejo e seus funcionários.
Sem esse “batismo”, iniciamos, provavelmente, a primeira ação sistemática de trade marketing com efeito no País, pelas mãos de 16 profissionais sediados nas principais capitais brasileiras, treinados intensivamente ao longo de noventa dias antes de iniciar seu trabalho em campo, com tudo o que se sabia, na época, sobre o “marketing do varejo”.
Alguns desses profissionais chegaram a ser, convidados por grandes revendedores, os primeiros “gerentes de marketing” de estabelecimentos de varejo no Brasil.
Já em 1967, com o advento dos supermercados e com a aceleração da multiplicação em redes dos grandes magazines e outros tipos de estabelecimentos varejistas, empresas líderes como a Nestlé, a (então) Gessy-Lever, Palmolive, Gillette e Johnson, entre outras, popularizaram o conceito de “merchandising” como atividade típica de apoio aos lojistas e iniciaram o processo de expansão de suas equipes de promotores de vendas (encarregados de atuar na área de "selling-out") para números além do seu efetivo de vendedores (encarregados do trabalho de “selling-in”).
Em 1969 montamos para um distribuidor da Coty, que atuava exclusivamente junto a médios e pequenos revendedores na capital de São Paulo, a primeira equipe de vendas do Brasil (com 23 pessoas), que tinha como responsabilidade básica “conquistar e manter uma rede numerosa de revendedores ativos e dinâmicos para seus produtos”. O título oficial desses vendedores era “promotores de desenvolvimento de revendas”.
Fazia parte de seu compromisso obter pedidos das lojas que atendiam mas, no cabeçalho de seu talão de pedidos, lia-se “pedido para suprimento / reposição de estoques do revendedor”. Sua função básica era ajudar os revendedores a vender, e seu sucesso, na época, foi tão grande que o distribuidor, em seis meses, expandiu sua atuação por demanda da Coty para cobrir todos os revendedores (inclusive os grandes) na capital e interior de São Paulo, sul de Minas e norte do Paraná, com mais de 120 profissionais.
Essa empresa concentrava toda sua atenção às vendas do revendedor, as quais eram apenas uma conseqüência automática, tanto que, junto a um grande número deles, foram celebrados contratos de longo prazo para suprimento e reposição programada de estoques.
E assim pode ser para todas as empresas que se dedicarem ao apoio sistemático das vendas de seus revendedores através de campanhas e ferramentas consistentes de “selling-out”.
1. Transformando esforços esporádicos e isolados de apoio aos revendedores em campanhas periódicas ("pacotes" sazonais) de orientação, apoio e estímulo.
2. Reunindo, em cada “pacote” suas campanhas de propaganda – direta e cooperativa – voltadas para o consumidor, ações e materiais de ponto-de-venda, treinamento e incentivo para balconistas e outros atendentes do varejo.
3. Reciclando todos os componentes de sua força de vendas (vendedores, supervisores e gerentes) para que atuem como verdadeiros e autênticos “trade marketeers” capacitados a negociar previamente com os revendedores selecionados esforços cooperativos e comprometimento, de parte à parte, para a melhoria da posição de seus produtos em cada loja, de acordo com seu verdadeiro potencial.
4. Criando e realizando campanhas específicas de “baixa estação” para garantir que seus resultados atinjam o “auge” nas melhores datas promocionais.
5. Realizar um trabalho de “marketing de relacionamento” de primeira linha com o pessoal das áreas de vendas dos revendedores, em cada loja.
6. Negociando, na maior extensão possível, contratos periódicos (anuais ou semestrais) de suprimento e reposição automática de estoques para garantir que seus seguidos contatos com os revendedores sejam dedicados muito mais à discussão dos temas ligados à venda de seus produtos do que à sua compra (“Não propomos que você compre. Propomos que você venda!”).
Roberto Lira Miranda (mirandaroberto@uol.com.br) é consultor empresarial e autor do livro Você vende para as lojas ou através das lojas?.
11:14
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